sábado, 23 de fevereiro de 2013

Farmácia na Horta


Alecrim (Rosmarinus officinalis) – As folhas estimulam a circulação e aliviam a dor. Atua sobre o sistema nervoso e fortalece a memória. Utiliza-se no tratamento de insuficiências hepáticas e vesiculares, uma vez que possui propriedades diuréticas. Alivia a asma, as amigdalites e a obstrução nasal e aumenta o apetite.
 
Alfazema (Lavandula officinalis) – Em tisana, alivia as dores de cabeça e acalma os nervos. Utiliza-se na asma brônquica, na tosse, nas enxaquecas, nas gripes e em certos casos de reumatismo.
Arnica (Arnica montana) – As suas flores e raízes usam-se como estimulantes cardíacos, sob estrito controlo médico, dado que se trata de uma planta tóxica. No uso externo, estimula a reabsorção dos hematomas e tem propriedades antissépticas e cicatrizantes.
 
Borragem (Borago officinalis) – A borragem é um remédio de ação suave muito apreciado na medicina popular. Para aproveitar o efeito calmante e emoliente das suas flores, fazem-se excelentes infusões que tratam a incómoda tosse das bronquites. Utiliza-se como depurativo, diurético, laxativo e sudorífico.

 
Calêndula (Calendula officinalis e C. arvensis) – Faz parte de numerosos preparados farmacêuticos e cosméticos e as suas propriedades bactericidas e cicatrizantes converteram-na na planta ideal para os cuidados da pele. Usa-se para curar feridas e limpar a pele com acne ou descamação, nas queimaduras, nas picadas de insetos, etc.
 
Camomila (Matricaria chamomilla) – A infusão das flores produz uma tisana tónica e sedativa. Usa-se no banho para aliviar as queimaduras do sol. É habitualmente utilizada para acalmar espasmos e convulsões, como anti-inflamatório, antisséptico, etc.
 
Carqueja (Chamaespartium tridentatum) – Acalma a tosse e as irritações da faringe, sendo muito utilizada nas gripes, nas bronquites, na pneumonia e nas traqueítes.
 
Cidreira (Melissa officinalis) – Em infusão, alivia o catarro provocado pela bronquite crónica, as constipações febris e as dores de cabeça. Utiliza-se como calmante e no tratamento de perturbações gástricas e de dores de cabeça de origem nervosa.
 
Dente-de-leão (Taraxacum officinale) – É diurético e destaca-se no combate à arteriosclerose, à celulite, à tensão alta e ao mau colesterol. Usa-se ainda nos problemas de fígado e vesícula.
 
Erva-de-São-Roberto (Geranium robertianum) – Possui propriedades adstringentes, espasmódicas, diuréticas, hemostáticas e hipoglicemiantes. Utiliza-se em problemas de estômago, hemorragias pulmonares ou nasais, diarreias e cálculos renais e urinários.
 
Hipericão-bravo (Hypericum perforatum) – É antisséptico, cicatrizante, diurético e sedativo. Utiliza-se na depressão, na insónia, nas infeções ginecológicas e nas inflamações crónicas do estômago, do fígado, da vesícula e dos rins. Além disso, ajuda nas dores musculares e nevralgias e no herpes labial.
 
Hipericão-do-Gerês (Hypericum androsaemum) – Tem propriedades diuréticas e estimula a libertação da bílis. Utiliza-se nos tratamentos hepáticos.
 
Lúcia-lima (Lippia citriodora) – Combate, sobretudo, as perturbações digestivas e nervosas. Usa-se contra as indigestões, a flatulência e o mau hálito e como calmante.
 
Malva (Malva silvestris) – Apresenta propriedades anti-inflamatórias e utiliza-se na lavagem de feridas e como calmante sobre a pele e as mucosas inflamadas. Em infusão, usa-se em casos de diarreia, úlceras no estômago, catarros e obstrução das vias respiratórias, e ainda como laxativo.
 
Orégão (Origanum vulgare) – Em tisana, combate a tosse, as dores de cabeça nervosas e a irritabilidade. Utiliza-se contra a gripe, as constipações, as febres e a indigestão.
 
Poejo (Mentha pulegium) – Usa-se como calmante e contra indigestões, gripes, bronquites e dores menstruais. Não deve ser tomado durante a gravidez ou em caso de problemas renais.
 
Rosmaninho (Lavandula stoechas) – Tem propriedades sedativas, antissépticas, inseticidas, cicatrizantes, diuréticas e sudoríferas. Utiliza-se também para aliviar as náuseas e estimular a circulação.
 
Salva (Salvia officinalis) – Depois das refeições, a infusão de folhas ajuda a fazer a digestão. É antisséptica e fungicida e contém estrogéneos. Utiliza-se contra a depressão, as inflamações da boca e da garganta, a diarreia e os afrontamentos da menopausa.
 
Tília (Tilia cordata) – Tem propriedades diuréticas e sedativas. Usa-se contra febres, acidez gástrica e doenças hepáticas e biliares.
 
Urze (Calluna vulgaris) – É adstringente, antisséptica e diurética. Usa-se contra problemas urinários, diversas afeções renais e hipertrofia da próstata.
 
Zimbro (Juniperus communis) – As falsas bagas desta planta tiveram na Idade Média uma extraordinária celebridade, pois supunha-se que faziam curas miraculosas. É usado como depurativo e diurético. Entra na confeção de alguns pratos, serve para condimentar o presunto fumado e é o principal ingrediente na preparação do gin (bebida alcoólica destilada).

Fonte:  http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1167%3Aervas-curandeiras&catid=6%3Aartigos&Itemid=80
 

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